
Queridos Irmãos e irmãs,
Neste Santo Domingo somos convidados subir a montanha com Jesus e seus discípulos para fazermos a experiência da intimidade com Ele, percebendo a visão de sua glória e nos comprometendo em anunciar a sua Palavra rumo a páscoa de Jesus que nos liberta.
Irmãos e irmãos,
A primeira afirmação da nossa fé, em relação aos homens, é que Deus nos chama para sermos o seu Povo. Este chamamento está já nas origens, mas houve depois, ao longo da história da salvação, momentos significativos, e, destes, o primeiro e bem significativo foi, sem dúvida, o chamamento de Abraão. Abraão desejava ter descendência e terra, e Deus vai ao seu encontro com a promessa de torná-lo um grande povo e uma bênção para todas as famílias do mundo. A história de Abraão está intrinsecamente ligada à história de toda a humanidade, pois, surge o embrião de um povo que terá a missão de trazer a benção de Deus para todas as nações da terra.
É a partir de Abraão que aparece, no meio de todos os outros povos, o Povo de Deus. O caminho começa pela fé: Abrão atende o chamado divino e aceita o risco sem ressalvas, com confiança. Com ele o Senhor faz Aliança e a ele entrega a grande promessa, de que nele serão abençoados todos os povos da Terra, promessa que se há de realizar plenamente no Descendente de Abraão, Jesus Cristo.
E hoje como cristãos e cidadãos, o que fazemos para que todos tenham terra, emprego e vida? O que pensar e o que fazer diante de decisões que impedem ao povo o acesso à terra, ao emprego e à vida?
Caríssimos irmãos e irmãs,
A vocação cristã é dom gratuito de participação no projeto de Deus: projeto de salvação feita desde a eternidade, manifesto em Jesus Cristo e entregue pelo anúncio do Evangelho. Por Ele se renova a Aliança entre Deus e os homens, temos a garantia da vida e da imortalidade. É esta a fé da Igreja desde o princípio, como o Apóstolo o atesta.
Com isso, Paulo estimula-nos a reviver o dom que recebemos para continuar a missão em testemunhar o Evangelho, e isso pode levar ao mesmo destino que Jesus: sofrimento e morte. Assim, Paulo representa figura do agente de pastoral perseguido e condenando, porém cheio de convicções e coragem. Isso ajuda-nos a entender melhor a força e o compromisso das lideranças comunitárias na transformação de nossa sociedade.
Amados irmãos e irmãs,
Mateus revela-nos Jesus, em meio a seu ministério, que leva os discípulos para dar-lhes uma antecipação de sua glória, última. A tradição identifica como o monte Tabor. A montanha é no Antigo Testamento lugar das revelações divinas. Pedro, Tiago e João são os mesmos que Jesus escolheu para estar perto dele na agonia do Jardim das Oliveiras.
A transfiguração é sinal da ressurreição, a sociedade não conseguirá deter a pessoa e a atividade de Jesus que irá continuar através da ação de seus discípulos. A Transfiguração é a revelação antecipada de Cristo glorioso, como a sua Ressurreição, no fim da Quaresma. A voz de Deus mostra que, Jesus é a autoridade. Todos os que ouvem o convite de Deus e seguem a Jesus, começam desde já a participar da sua vitória final, quando ressuscitarão com ele. Em Cristo transfigurado se antevê, a vida e a imortalidade a que somos chamados, reconhecemos a glória do Filho de Deus que se revela em nós próprios e tomamos coragem para subirmos, ao longo da Quaresma, até à transfiguração pascal, que Deus dará a quem escutar e seguir o seu Filho.
Irmãos e irmãs,
O rosto de Jesus resplandesce e as vestes ficaram brancas com luz, lembramos que Moisés refletia seu rosto brilhante – a luz de Deus – quando desceu do monte com as tábuas da Lei. Jesus brilha com luz própria, de Deus, que revela o seu ser mais íntimo. Jesus testemunha que é o Filho único do Pai. Traz Moisés e Elias nesta apresentação para os discípulos que representam o Antigo Testamento, a Lei e os profetas. A frase de Pedro: “Que bom estarmos aqui”, deixa a entender que ele queria prolongar a felicidade de um momento privilegiado. A Nuvem luminosa lembra o Êxodo: Deus acompanhava o povo. A voz do Pai: “Este é o meu Filho amado, que me dá muita alegria. Escutem o que ele diz!”, como no Batismo de Jesus. Escutar é obedecer, é por no coração, é estar com Ele no monte, assumindo Jesus em nossa caminhada. A voz celestial ordena escutar a Jesus e os discípulos caem por terra para simbolizar a atitude reverente ao mestre. Jesus toca os discípulos e diz: “Levantem-se, não tenham medo”. Não contem a ninguém: Até que o Filho de Deus tenha sido glorificado. Filho do Homem: título que Jesus usava para si mesmo como o escolhido de Deus para ser o Salvador. Esse título se refere à condição humilde de Jesus e também à sua futura glória.
A transfiguração de Jesus se realizou numa situação de oração, recorda o evangelho: "Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu ao monte para rezar". Assim somos para vivermos essa comunhão com Cristo. Comunhão de vida. É preciso comunhão na oração.
A Quaresma convida-nos a transfigurar-nos em nossa vida. A Transfiguração do Senhor nos leva a um diálogo com Cristo e com seus discípulos, colocando em harmonia com o Senhor o nosso pensamento, o nosso espírito, a nossa vida. Assim com a ajuda do apóstolo Paulo descobrimos que o episódio evangélico da Transfiguração não nos é estranho, mas nos diz respeito pessoalmente, pois, seremos renovados no Senhor, mas de nossa parte devemos tornar possível a transfiguração.
Na Transfiguração a Trindade inteira se manifesta: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. E Jesus mostra sua glória divina, confirmando, assim, a confissão de Pedro: “o Filho de Deus vivo”. Mostra também que, para entrar em sua glória deve passar pela Cruz.
Para converter-se é preciso transfigurar, tornando-nos luz para aqueles que nos vêem, assim Anjos de Resgate nos ensina: “O maior ato de amor. Dar a Vida e nos salvar...renovará o sacrifício no altar. Eu te adoro meu Senhor. Dou-te graças e louvor. Dá-me a graça de no céu ou quando voltar. Tua face contemplar. Cantando Glória.”.
Jesus mostra, mediante a transfiguração, a plena realização daquilo que Deus planejou para o ser humano. Escutar o Filho amado é, neste tempo de Quaresma, criar espaço para que o clamor de tantos seres humanos seja atendido, trazendo para as nossas famílias e comunidades o sentido de cuidar da vida e do Planeta com ações como: a separação do lixo, separar óleo usado, articular coleta seletiva no bairro, dentre outras. Assim seja! Amém.
Neste Santo Domingo somos convidados subir a montanha com Jesus e seus discípulos para fazermos a experiência da intimidade com Ele, percebendo a visão de sua glória e nos comprometendo em anunciar a sua Palavra rumo a páscoa de Jesus que nos liberta.
Irmãos e irmãos,
A primeira afirmação da nossa fé, em relação aos homens, é que Deus nos chama para sermos o seu Povo. Este chamamento está já nas origens, mas houve depois, ao longo da história da salvação, momentos significativos, e, destes, o primeiro e bem significativo foi, sem dúvida, o chamamento de Abraão. Abraão desejava ter descendência e terra, e Deus vai ao seu encontro com a promessa de torná-lo um grande povo e uma bênção para todas as famílias do mundo. A história de Abraão está intrinsecamente ligada à história de toda a humanidade, pois, surge o embrião de um povo que terá a missão de trazer a benção de Deus para todas as nações da terra.
É a partir de Abraão que aparece, no meio de todos os outros povos, o Povo de Deus. O caminho começa pela fé: Abrão atende o chamado divino e aceita o risco sem ressalvas, com confiança. Com ele o Senhor faz Aliança e a ele entrega a grande promessa, de que nele serão abençoados todos os povos da Terra, promessa que se há de realizar plenamente no Descendente de Abraão, Jesus Cristo.
E hoje como cristãos e cidadãos, o que fazemos para que todos tenham terra, emprego e vida? O que pensar e o que fazer diante de decisões que impedem ao povo o acesso à terra, ao emprego e à vida?
Caríssimos irmãos e irmãs,
A vocação cristã é dom gratuito de participação no projeto de Deus: projeto de salvação feita desde a eternidade, manifesto em Jesus Cristo e entregue pelo anúncio do Evangelho. Por Ele se renova a Aliança entre Deus e os homens, temos a garantia da vida e da imortalidade. É esta a fé da Igreja desde o princípio, como o Apóstolo o atesta.
Com isso, Paulo estimula-nos a reviver o dom que recebemos para continuar a missão em testemunhar o Evangelho, e isso pode levar ao mesmo destino que Jesus: sofrimento e morte. Assim, Paulo representa figura do agente de pastoral perseguido e condenando, porém cheio de convicções e coragem. Isso ajuda-nos a entender melhor a força e o compromisso das lideranças comunitárias na transformação de nossa sociedade.
Amados irmãos e irmãs,
Mateus revela-nos Jesus, em meio a seu ministério, que leva os discípulos para dar-lhes uma antecipação de sua glória, última. A tradição identifica como o monte Tabor. A montanha é no Antigo Testamento lugar das revelações divinas. Pedro, Tiago e João são os mesmos que Jesus escolheu para estar perto dele na agonia do Jardim das Oliveiras.
A transfiguração é sinal da ressurreição, a sociedade não conseguirá deter a pessoa e a atividade de Jesus que irá continuar através da ação de seus discípulos. A Transfiguração é a revelação antecipada de Cristo glorioso, como a sua Ressurreição, no fim da Quaresma. A voz de Deus mostra que, Jesus é a autoridade. Todos os que ouvem o convite de Deus e seguem a Jesus, começam desde já a participar da sua vitória final, quando ressuscitarão com ele. Em Cristo transfigurado se antevê, a vida e a imortalidade a que somos chamados, reconhecemos a glória do Filho de Deus que se revela em nós próprios e tomamos coragem para subirmos, ao longo da Quaresma, até à transfiguração pascal, que Deus dará a quem escutar e seguir o seu Filho.
Irmãos e irmãs,
O rosto de Jesus resplandesce e as vestes ficaram brancas com luz, lembramos que Moisés refletia seu rosto brilhante – a luz de Deus – quando desceu do monte com as tábuas da Lei. Jesus brilha com luz própria, de Deus, que revela o seu ser mais íntimo. Jesus testemunha que é o Filho único do Pai. Traz Moisés e Elias nesta apresentação para os discípulos que representam o Antigo Testamento, a Lei e os profetas. A frase de Pedro: “Que bom estarmos aqui”, deixa a entender que ele queria prolongar a felicidade de um momento privilegiado. A Nuvem luminosa lembra o Êxodo: Deus acompanhava o povo. A voz do Pai: “Este é o meu Filho amado, que me dá muita alegria. Escutem o que ele diz!”, como no Batismo de Jesus. Escutar é obedecer, é por no coração, é estar com Ele no monte, assumindo Jesus em nossa caminhada. A voz celestial ordena escutar a Jesus e os discípulos caem por terra para simbolizar a atitude reverente ao mestre. Jesus toca os discípulos e diz: “Levantem-se, não tenham medo”. Não contem a ninguém: Até que o Filho de Deus tenha sido glorificado. Filho do Homem: título que Jesus usava para si mesmo como o escolhido de Deus para ser o Salvador. Esse título se refere à condição humilde de Jesus e também à sua futura glória.
A transfiguração de Jesus se realizou numa situação de oração, recorda o evangelho: "Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu ao monte para rezar". Assim somos para vivermos essa comunhão com Cristo. Comunhão de vida. É preciso comunhão na oração.
A Quaresma convida-nos a transfigurar-nos em nossa vida. A Transfiguração do Senhor nos leva a um diálogo com Cristo e com seus discípulos, colocando em harmonia com o Senhor o nosso pensamento, o nosso espírito, a nossa vida. Assim com a ajuda do apóstolo Paulo descobrimos que o episódio evangélico da Transfiguração não nos é estranho, mas nos diz respeito pessoalmente, pois, seremos renovados no Senhor, mas de nossa parte devemos tornar possível a transfiguração.
Na Transfiguração a Trindade inteira se manifesta: o Pai, na voz; o Filho, no homem; o Espírito, na nuvem clara. E Jesus mostra sua glória divina, confirmando, assim, a confissão de Pedro: “o Filho de Deus vivo”. Mostra também que, para entrar em sua glória deve passar pela Cruz.
Para converter-se é preciso transfigurar, tornando-nos luz para aqueles que nos vêem, assim Anjos de Resgate nos ensina: “O maior ato de amor. Dar a Vida e nos salvar...renovará o sacrifício no altar. Eu te adoro meu Senhor. Dou-te graças e louvor. Dá-me a graça de no céu ou quando voltar. Tua face contemplar. Cantando Glória.”.
Jesus mostra, mediante a transfiguração, a plena realização daquilo que Deus planejou para o ser humano. Escutar o Filho amado é, neste tempo de Quaresma, criar espaço para que o clamor de tantos seres humanos seja atendido, trazendo para as nossas famílias e comunidades o sentido de cuidar da vida e do Planeta com ações como: a separação do lixo, separar óleo usado, articular coleta seletiva no bairro, dentre outras. Assim seja! Amém.
Olá, Joel
ResponderExcluirEstou a sentir a Vontade de Deus em me levar ao Tabor...
Um excelente sábado azul pra vc... cheio de bênçãos!!!
Abraços fraternos de paz
Saudades inquietas.
ResponderExcluirNão consigo deixar de ser triste...