segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amarás teu próximo como a ti mesmo

"Amarás teu próximo como a ti mesmo." (Mt 22,39)
Esta frase consta também no Antigo Testamento (Lv 19,18).
Para responder a uma pergunta capciosa, Jesus se insere na grande tradição profética e rabínica que indagava sobre o princípio unificador da Torá, ou seja, do ensinamento de Deus contido na Bíblia. Um contemporâneo de Jesus, Rabbi Hillel, tinha dito: "Não faça com seu próximo aquilo que detestaria fosse feito a você, nisto se resume toda a lei. O resto é apenas interpretação" (Shabbat 31a).
Para os mestres do judaísmo, o amor ao próximo provém do amor a Deus, que criou o homem à sua imagem e semelhança - por essa razão, não se pode amar a Deus sem amar a sua criatura; esse é o verdadeiro motivo do amor ao próximo e é "um princípio grande e geral na lei" (Rabbi Akiba, comentários rabínicos a Lv 19,18).
Jesus reforça esse princípio e acrescenta que o mandamento de amar o próximo é "semelhante" ao primeiro e maior de todos os mandamentos: amar a Deus com todo o coração, com toda a mente e com toda a alma. Ao afirmar que existe uma relação de semelhança entre os dois mandamentos, Jesus os liga definitivamente, o que será feito também por toda a tradição cristã, como o apóstolo João confirma de modo lapidar: "Quem não ama seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê" (1Jo 4,20).
Chiara Lubich
ESTA LINDA REFLEXÃO FOI GENTILMENTE ENVIADA PELA
QUERIDA AMIGA LÚCIA CAMPOS.
A POSTAGEM ESTÁ SENDO FEITO POR PARTES DA MENSAGEM.
PORÉM, NÃO HÁ COMPROMETIMENTO DO ENTENDIMENTO.
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