quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ORAÇÃO EUCARÍSTICA: DAR GRAÇAS... DOAR A VIDA... EIS NOSSA VOCAÇÃO E NOSSA SALVAÇÃO!


A Oração Eucarística mais que oração é uma grande AÇÃO litúrgica. Ela tem uma estrutura com os seguintes elementos: o diálogo inicial entre quem preside e a assembleia: O Senhor esteja convosco...Corações ao alto... Demos graças ao Senhor nosso Deus. O prefácio, apresentando os motivos da ação de graças, terminando com o canto do “Santo...A epíclese (invocação do Espírito Santo) sobre o pão e o vinho). Narrativa da instituição. Anamnese (memorial) e ablação(oferta). A epíclese ( invocação do Espírito Santo) sobre a comunidade. As intercessões, a Doxologia e o Amém final.

A Oração eucarística deve ser entendida e vivida espiritualmente como um todo. Seu núcleo central é a ação de graças dirigida em adoração ao Pai e não a presença real de Cristo na Eucaristia.

O ponto alto, síntese desta ação de graças, é o momento da elevação do pão e do vinho, no final da oração eucarística, durante a doxologia (palavra de louvor) final: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre. Amém!

A ação de graças, que é toda a Oração Eucarística, é proclamada pelo presidente da mesa, que fala em nome de todos como acontece em nossas festas quando queremos homenagear alguém: um faz o discurso em nome de todos. A assembléia participa atentamente e intervém com as aclamações: o “Santo...”, o “ Eis o mistério da fé...”, as outras aclamações e o Amém final, que merece ser feito ou cantado com exultação. Este Amém é o “sim “da aliança, a assinatura do povo sacerdotal à prece de louvor e à oferenda pascal que se concluí”. Vale lembrar que temos, no Brasil, quatorze textos diferentes de Orações eucarísticas, disponíveis para a escolha das comunidades.

“É claro que só temos a ganhar com as orações eucarísticas e aclamações cantadas, em linguagem poética e musical própria da cultura da comunidade celebrante. Orações eucarísticas resmungadas ou recitadas às pressas jamais conseguirão expressar ou suscitar a nossa gratidão para com o Pai. Que sejam pelo menos proclamadas com convicção e alegria.” (Ione Buyst)

Ser eucarísticos, dar graças, fazer de nossa vida um dom a Deus e aos irmãos é nossa vocação... nosso dever... nosso prazer... é nossa salvação, passamos da morte para a vida!

Fonte: CNBB: Liturgia em Mutirão - Maria de Lourdes Zavarez

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