“ Como posso dialogar, se alieno a ignorância, isto é,
se a vejo sempre no outro, nunca em mim?”;
“Como posso dialogar, se me admito como um homem diferente,
virtuoso por herança, diante dos outros, meros “isto”,
em quem não reconheço outros eu?”;
“Como posso dialogar, se me sinto participante
de um “gueto” de homens puros,
donos da verdade e do saber,
donos da verdade e do saber,
para quem todos os que estão fora são “essa gente”,
ou são “nativos inferiores?”;
“Como posso dialogar, se parto de que a pronúncia do mundo
é tarefa de homens seletos e que a presença das massas na história
é sinal de sua deterioração que devo evitar?”;
“Como posso dialogar se tememos a superação e se,
só em pensar nela, sofro e definho?”.
Paulo Freire
ou são “nativos inferiores?”;
“Como posso dialogar, se parto de que a pronúncia do mundo
é tarefa de homens seletos e que a presença das massas na história
é sinal de sua deterioração que devo evitar?”;
“Como posso dialogar se tememos a superação e se,
só em pensar nela, sofro e definho?”.
Paulo Freire
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