quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Acolher e experimentar a festa preparada pelo Senhor




Irmãos e irmãs,

Neste mês missionário, Deus nos reúne, para que escutando a parábola da festa de casamento, que um rei fez para seu filho, tenhamos a certeza de que o reino é para os pequenos e marginalizados. Contemplamos Jesus Cristo que se manifesta em todas as pessoas que vivem uma relação de aliança e amor com o Deus da vida e com os marginalizados.

Isaías apresenta-nos uma visão profética, em que nos fala de um banquete preparado por Deus para todos os povos. Para o Povo da Bíblia, o banquete sempre foi sinal de amizade, partilha, momento em que se trocam presentes. Mas esse banquete seria mais que especial, pois, será promovido pelo próprio Deus. Esse Banquete expressa a esperança humana num futuro de alegria e de Salvação para todos; apontando para o horizonte da nossa história, é para lá que caminhamos, aprendendo na solidariedade, ou seja,rumo a uma sociedade onde haja somente vida e fraternidade universais.

Paulo revela-nos que a força de Cristo ressuscitado sustenta-nos em meio às dificuldades:"Tudo posso naquele que me dá força". Paulo ajuda-nos a sermos gratuitos. Assim, nossas comunidades tornam-se mais solidárias com os empobrecidos, mostrando-nos elementos concretos de solidariedade.

O evangelho, mais uma vez, é um convite anos posicionar a favor da justiça do Reino, que é liberdade e vida para todos. Assim, Jesus retoma a imagem do Banquete e o Reino de Deus é comparado ao Banquete para uma festa de casamento.O Rei é Deus que organiza a festa de núpcias de seu Filho Jesus.A esposa é a humanidade inteira, a própria Igreja.

O banquete representa a felicidade dos tempos messiânicos.Os convidados ao longo do caminho são os homens do mundo inteiro. Os primeiros convidados não entram na festa: representam os líderes, preferem seus interesses, estão satisfeitos com sua estrutura religiosa. Alguns convidados recusam, preferem cuidar de seus negócios particulares, de suas próprias vidas. Pergunta-se: se a festa é tão boa, por que alguns recusam?

Deus não desiste, continua chamando, todos são convidados: "Ide pelas encruzilhadas... e convidai todos os que encontrardes..." E estes aceitam o convite e participam do banquete. E a festa ficou cheia de convidados: "bons e maus...". Alguns sem disposição para participar da festa. Portanto: "Muitos são os chamados... poucos os escolhidos...", os números dos que se salvam é inferior aos dos chamados, pois, não correspondem ao chamado Divino.

Deus continua convidando-nos. Cristo também convida-nos para o Banquete Eucarístico. Como posicionamos quanto a estes convites: acolhemos com alegria ou encontramos inúmeras desculpas para não comparecer? Participamos deste banquete com fé e em plena comunhão com Deus, vivendo a presença de Cristo em nosso meio ou apenas assistimos as celebrações por motivos humanos?

Somos chamados à festa. A mesa do banquete está preparada e os convidados somos todos nós, mas muitos continuam sem tempo. Nesse sentido, não basta pertencer materialmente a Cristo e à Igreja, mas, no fundo do coração, não ser de Cristo, nem para Cristo. Portanto, ser convidado ao banquete não é somente vir à igreja, acompanhar procissões e receber os sacramentos. Isto é importante, mas deve ajudar-nos a melhorar o mundo, trabalhando pela libertação dos irmãos em todos os lugares e onde a vida está sendo ameaçada. A mesa do banquete está preparada e todos somos convidados. Quem acolhe o convite, experimenta e prova a profunda alegria da festa preparada pelo Senhor. Assim seja! Amém.

Queridos irmãos e irmãs, ficamos sem conexão.

Assim, estamos hoje, neste dia de Festa em Honra a Nossa Mãe,

Nossa Senhora, Padroeira do Brasil,

aprofundando a liturgia do domingo anterior.

E como escolhidos somos convidados ao Banquete pleno da vida.

VIVA NOSSA SENHORA!

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