quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A escola que desejamos...


Há um descompasso crescente entre os modelos tradicionais de ensino
e as novas possibilidades que a sociedade já desenvolve informalmente
e que as tecnologias atuais permitem.
A maior parte do que se ensina não é percebido pelos alunos como significativo.

Uma boa escola depende fundamentalmente de contar
com gestores e educadores bem preparados, remunerados,
motivados e que possuam comprovada competência intelectual,
emocional, comunicacional e ética.

Uma boa escola precisa de professores mediadores de processos
de aprendizagem vivos, criativos, experimentadores, presenciais-virtuais.
De professores menos “falantes”, mais orientadores; de menos aulas informativas
e mais atividades de pesquisa, experimentação, desafios projetos.

Uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos;
que aprendam com os que estão perto e também longe,
conectados, com os mais experientes ajudando aos que têm mais dificuldades.

Uma escola que privilegie a relação com os alunos, a afetividade,
a motivação, a aceitação, o reconhecimento das diferenças.
Que dê suporte emocional para que os alunos acreditem em si,
sejam autônomos, aprendam a analisar situações complexas
e a fazer escolhas cada vez mais libertadoras.

Uma escola que se articule efetivamente com os pais (associação de pais),
com a comunidade, que incorpore os saberes dela.

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